data: 04/09

horário: 17h

local: Pátio do Goethe-Institut Salvador-Bahia

classificação: Livre

valor: Gratuito

Serenatas Dançadas: Instalação

Soraya Portela/Canteiro (PI)

MOSTRA ARTÍSTICA

Resultado da Residência Artística Serenatas Dançadas, um espaço onde senhoras civis transcriam o universo particular de suas vidas convertendo a intimidade, imaginário e vivência desses corpos em experimentos cênicos que discutem o viver e o envelhecer. Uma suspensão temporária da rotina e das imposições do tempo através de práticas artísticas e poéticas acionadoras de questões cruciais relativas à memória, identidade, sensualidade da carne, eroticidade e socialidade. Uma imersão temporária entre diferentes mulheres 60+ para usufruir o próprio corpo – este lugar revolucionário – juntas e vivas. A instalação de uma moradia temporária, um lugar na cidade para conhecer outras mulheres, dançar e experimentar tudo que surgir nos encontros: dança como prática de vida. Um convite para vagar entre a bricolagem, moda, danças e cinema, com coragem e emoção acionando diferentes “matérias para agir”. O que acontece no mundo quando uma senhora abre os quadris e dança como SE houvesse amanhã? Que outras imagens do envelhecer podem expandir e povoar nosso imaginário? Quais são as posições que esses corpos têm de comum em suas narrativas de envelhecimento?

Ficha técnica:
Criação e direção artística: Soraya Portela
Assistência e colaboração: Layane Holanda
Participação: Senhoras dançarinas do filme “Serenatas Dançadas”

Sobre Soraya Portela
Artista e educadora, pesquisa modos colaborativos de gestão, criação, aprendizagem e práticas artísticas em dança, a partir da infância e velhice. Assina a direção e curadoria dos projetos do Canteiro – plataforma de criação e articulação de projetos culturais em Teresina/PI com a infância. São eles: “TRISCA Festival de Arte com Criança”; “NUVEM” – conjunto de ações artísticas, educativas e políticas que relacionam infância e cidade; “PALITO” – lugar-situação para investigar materialidades, criar coisas inventadas e brincar, também acontecimento performático com artista e criança. Com a velhice, afirma a dança como prática de vida e desenvolve há 13 anos invenções artísticos–pedagógicos, a exemplo de “Dança das Antigas” – ação continuada de dança com pessoas +60 anos na Escola Estadual de Ddança Lenir Argento. Tem pós-graduação em estudos contemporâneos em dança (UFBA, 2019). Integrou e participou da gestão compartilhada do Projeto Núcleo do Dirceu/Galpão do Dirceu – plataforma de pesquisa, produção e criação em arte contemporânea, idealizada pelo coreografo Marcelo Evelin, de 2006 a 2016, em Teresina/PI. Colabora com artistas e instituições em todo Brasil, ministrando cursos, residências artísticas, discutindo gestão e práticas colaborativas, criação de contextos artísticos que valorizam modos de saber-fazer de um lugar. Fez a coordenação de dança contemporânea da Escola Estadual de Dança Lenir Argento de 2016 a 2018.

Sobre Layane Holanda
Artista da cena, educadora e produtora cultural. Atua entre os circuitos criativos da dança, teatro, visualidades e narrativas digitais. É cocriadora do @canteiroteresina, plataforma multidisciplinar que vem desenvolvendo projetos entre infâncias e velhices e aproximado pessoas em torno de ações artísticas, educativas e políticas. Assina direção e curadoria do “TRISCA Festival de Arte com Criança”, entre outras ações performáticas voltadas para a infância. Pesquisa design de relações e “práticas de artista” com “não artistas” como geradores de novas intuições sobre o mundo. Integrou o corpo docente da Escola Estadual de Dança do Piauí Lenir Argento entre 2016 e 2020 como professora de dança contemporânea e coordenação do núcleo de mídia. Possui formação acadêmica nas artes visuais (UFPI) e articula diferentes frentes de trabalho. Através do corpo, palavra e imagem, criou/colaborou/produziu as obras: “Zúúúada” (2021), “Dança das Antigas” (2022), “Serenatas Dançadas”, “Imensidão”, “Batucada” e “Matadouro” (2014), “Sacolândia” (2015), “RaSHa Show” (2013), “Japan Syndrome” (2012), “Menu de Heróis” (2012) e projeto “1000 Casas-Núcleo do Dirceu”. Em 25 anos de profissão, trabalhou com diferentes artistas e dispositivos narrativos. Integrou desde a fundação o (Galpão) Núcleo do Dirceu-PI (2006-2016), coletivo de pesquisa, produção e criação em dança contemporânea em Teresina/PI idealizado pelo coreógrafo Marcelo Evelin. Gosta de escrever, diagramar, pensar curadoria e gestão cultural. Tem 142 plantas e 2 cachorros.

Coordenação de Comunicação

Marcatexto: marcatexto@marcatexto.com.br
Telefone e WhatsApp 55 71 99127-7803

Produção

Dimenti: contato@dimenti.com.br
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